Em 6 de fevereiro de 2018, Microsoft anunciou que o Blazor faz parte do mundo do WebAssembly/.Net
Desde 2015, empresas como Microsoft, Google, Mozilla e Apple estão de olho para ver se o WebAssembly vai melhorar de verdade as páginas da web ou se é só mais um projeto entre tantos. Vamos falar sobre o WebAssembly e entender melhor essa ideia de que ele vai acabar com o JavaScript!
O que é o WebAssembly
Segundo o site WebAssembly.org, o WebAssembly (wasm) é uma forma de dar vida a códigos em linguagens como C/C++/RUST na web.
É como um turbo no JavaScript: Agora você pode usar C# ou outras linguagens que funcionem com WebAssembly como se fossem bibliotecas JavaScript!
É uma linguagem nova: O pessoal da W3C criou algo chamado AST (Abstract Syntax Tree) para transformar esse código em algo que você pode mexer no formato texto.
Melhorias nos navegadores: Os novos browsers vão entender esse formato binário rapidinho. Essa novidade promete pacotes menores e mais ágeis do que o JavaScript!
Wasm vai pegar essas linguagens e transformar em binário, trazendo um desempenho melhor e pacotes menores que não vemos por aí.
Com um monte de empresas por trás, todo mundo vai querer uma fatia do Wasm.
Blazor – Como a Microsoft está entrando na jogada
Blazor começou como uma ideia de Steve Sanderson na Microsoft. Em fevereiro de 2018, a ASP.net resolveu apoiar e incluir no mundo do WebAssembly/.Net.
Inspirado em coisas como React, Vue e Angular, Sanderson criou o Blazor sem precisar de bibliotecas JavaScript pesadas. Agora, você pode usar C#, Razor, HTML e CSS para montar seus sites.
A versão atual é bem básica, e a Microsoft não recomenda pra produção ainda. Mas há promessas de novas funções, como:
- Rotas
- Layouts
- Formulários e Validação
- Injeção de dependências
- Interoperação com JavaScript
- Renderização no servidor
- Depuração com .net
- Compatibilidade com navegadores antigos usando asm.js
O que eu acho
Fiquem ligados, pois o WebAssembly pode vir com tudo. Com essas grandonas apoiando, tem chance de dar certo.
Não tenha pressa! Acompanhem e testem sem usar em produção ainda. É bom testar e evitar problemas depois.
Wasm é legal, mas não vai substituir o JavaScript, como até Brendan Eich disse. A ideia é fazer a web mais rápida. Só espero que o Chrome não tire uma com a cara de todo mundo e continue sugando memória!
Não estamos matando o JavaScript. Acho que nem dá para matar o JavaScript.
Brendan Eich
Enquanto isso, o Chrome estava lá, mostrando quem manda no consumo de memória: